quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A dor de viver: análise crítica do caso de Nathan Verhelst

Trazemos aqui uma análise crítica do caso do belga Nathan Verhelst, que após passar por vários tratamentos e cirurgias para redesignação sexual, optou pela eutanásia quando as mudanças não atingiram os resultados desejados e, ao invés disso, o fizeram sentir que havia se transformado em um “monstro”. Neste texto, não oferecemos respostas, ao invés disso provocamos algumas reflexões sobre o sofrimento psíquico que leva um sujeito à decisão de dar um fim em sua vida. O trabalho foi realizado na disciplina Ética e Bioética II, 5º semestre da nossa graduação em Psicologia.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Psicologia e Comunidade

Essa postagem traz pequenas considerações a respeito da prática da psicologia da e na comunidade. Esse trabalho foi realizado no oitavo semestre na disciplina Psicologia e Comunidade do Curso de Psicologia. Texto escrito por Jhéssica Pereira.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Breves apontamentos sobre a Abordagem Centrada na Pessoa

Essa postagem apresenta uma breve introdução a Carl Rogers, o idealizador da Abordagem Centrada na Pessoa, escrito por Alessandra Ferreira, e uma síntese do capítulo “Os fundamentos de uma Abordagem Centrada na Pessoa” do livro “Um jeito de ser” de Rogers, escrito por Jhéssica Pereira. Esses escritos foram produzidos para a disciplina Teorias e Técnicas Psicológicas: Abordagem-Humanista A do curso de Psicologia.

domingo, 9 de dezembro de 2018

A saúde física e mental do trabalhador - Parte 5: Considerações sobre a saúde mental no ambiente de trabalho

Essa é a quinta e última postagem da nossa série sobre a saúde do trabalhadorAqui fazemos uma pequena conclusão sobre o que discutimos ao longo desses textos: como as considerações históricas que permeiam o tema; algumas reflexões sobre as questões trabalhistas e a importância da Psicologia ter seu espaço neste meio, para evitar a propagação do sequestro da subjetividade no ambiente de trabalho, e a saúde do trabalhador ainda mais comprometida; e buscamos fazer um pequeno paralelo sobre algumas questões pertinentes sobre o trabalhador brasileiro e o trabalhador japonês, para que pudéssemos sair um pouco daquilo que estamos habituados, explorando uma outra cultura que está ao mesmo tempo muito próxima e distante de nós.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A saúde física e mental do trabalhador - Parte 4: Apontamentos acerca da realidade do trabalho no Japão


Essa é a quarta postagem da nossa série sobre a saúde do trabalhador. Nesse texto, vamos lá para a outra extremidade do mapa e falaremos um pouco sobre a realidade do trabalhador no Japão. A cultura japonesa é muitas vezes ovacionada devido ao seu comprometimento desmedido com o trabalho, algo apoiado pelo universo corporativo e enxergado de maneira positiva. No entanto, as altas taxas de suicídio e mortes decorrentes do excesso de trabalho apontam para uma realidade bastante obscura dentro desse povo que está mais próximos de nós do que nos damos conta, pois hoje o Brasil possui o maior número de imigrantes e descendentes nipônicos, além das diversas grandes empresas japonesas espalhadas pelo país.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A saúde física e mental do trabalhador - Parte 3: Apontamentos acerca da realidade do trabalho no Brasil

Essa é a terceira postagem da nossa série sobre a saúde do trabalhador. Nesse texto, iniciamos as nossas reflexões acerca das diferentes condições de trabalho ao redor do mundo, começando com o Brasil, que apresenta uma grande disparidade social, onde nem todos os programas de qualidade de vida e empregatividade estão ao alcance da população. Nas próximas postagens, seguiremos falando um pouco sobre o conceito de promoção das condições de trabalho seguras e saudáveis está muito distante do compromisso ético para com o sujeito em outros culturas diferentes da nossa.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

A saúde física e mental do trabalhador - Parte 2: O sequestro da subjetividade

Essa é a segunda postagem da nossa série sobre a saúde do trabalhador. Nesse texto, trazemos algumas considerações sobre como o ambiente de trabalho pode, por vezes, roubar o sujeito de sua individualidade, fazendo com que ele assuma uma identidade predominante de um grupo. Damos à esse fenômeno o nome de sequestro da subjetividade.

domingo, 28 de outubro de 2018

A saúde física e mental do trabalhador - Parte 1: considerações históricas


É sabido que em ordem de sobreviver na sociedade capitalista, o homem precisa trabalhar e, em virtude disso, sabemos também que a sua relação com o trabalho está diretamente ligada à sua saúde física e mental, que não se separam, pois há nessa atividade toda uma correlação com a qualidade de vida de um indivíduo. À vista disso, planejamos uma série de postagens recortadas de um trabalho apresentado à disciplina de Processos de Gestão do Trabalho do 6º período do curso de Psicologia, onde discutimos um pouco sobre o sequestro da subjetividade e a saúde do trabalhador, não só no Brasil, mas também no Japão, para que juntos possamos refletir e expandir nosso conhecimento sobre uma outra realidade tão distante da nossa. Nessa primeira postagem da série, trazemos algumas considerações históricas sobre como a saúde do trabalhador era vista e seu processo de mudança. Além de nós, Alessandra e Jhéssica, o texto também conta com a participação de Luara da Silva.

sábado, 27 de outubro de 2018

Homo homini lupus est



HOMO HOMINI LUPUS EST

Alessandra Ferreira


A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Chico Buarque, Apesar de Você



Ao estudar um pouco de psicanálise, ao ler textos de Freud, ao ler textos de Lacan, ao vivenciar o agora, no auge de toda essa angústia ocasionada pela nossa situação política, surge um questionamento: quem em face de toda sua experiência da vida e mesmo de seu conhecimento da própria história teria a coragem de aceitar qualquer condição desumana? A resposta vem com os acontecimentos que vivenciamos dia após dia. Fica “fácil” compreender que essa cruel agressividade que Freud tanto falava encontra-se apenas dormente em todo ser humano, só esperando por alguma provocação advinda do externo, do outro, enquanto ao mesmo tempo também aguarda por uma afirmação, para que possa se colocar a serviço da satisfação de seus desejos. E o investimento na agressividade agora tem voz. Vozes. Muitas delas, fazendo eco em cada esquina, tentando oprimir, amedrontar e silenciar toda e qualquer diferença. Eles chamam isso de liberdade de expressão. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O filme Cisne Negro e o comportamento

Nesta postagem trazemos uma parte de um trabalho realizado no 4º período do curso de Psicologia para a disciplina de Análise do Comportamento II para pontuar algumas cenas do filme Cisne Negro (2010), utilizando a tríplice de contingências com base na teoria de Skinner, realizando também uma análise funcional referente ao comportamento que Nina apresenta no decorrer do filme. Todavia, se fazem hipóteses sobre quais contingências do ambiente em questão se fizeram relevantes para ocasionarem uma alteração dos comportamentos de Nina. O trabalho foi realizado por Alessandra Ferreira, Jhéssica Karine e Ariane Silva.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Considerações sobre a identificação e o enamoramento e hipnose

Essa postagem traz uma pequena síntese dos apontamentos sobre os conceitos apresentados nas postagens anteriores sobre a identificação e sobre enamoramento e hipnose. Texto escrito por Alessandra Ferreira e Jhéssica Karine Pereira.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Enamoramento e Hipnose

Essa postagem traz um resumo dos conceitos de “Enamoramento e Hipnose” presente no livro de Sigmund Freud “Psicologias das Massas e Análise do Eu”, complementando a postagem anterior. O trabalho foi realizado no terceiro semestre na disciplina Psicanálise II.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

A identificação

Essa postagem traz um resumo do conceito de “Identificação” presente no livro de Sigmund Freud “Psicologias das Massas e Análise do Eu”. O trabalho foi realizado no terceiro semestre na disciplina Psicanálise II. Texto foi escrito por Alessandra Ferreira, Jhéssica Karine Pereira e Ariane Vieira da Silva.

terça-feira, 22 de maio de 2018

O desenvolvimento segundo René Spitz



O DESENVOLVIMENTO SEGUNDO RENÉ SPITZ

Alessandra Ferreira

Todas as informações contidas neste texto tem como referência a obra de René Spitz (2013): O Primeiro Ano de Vida. Aqui falo um pouco sobre algumas das mudanças  que acontecem no primeiro ano de vida da criança que, incapaz de sobreviver sozinha, é totalmente dependente de sua figura materna, que supre suas necessidades primordiais, resultando na relação complementar chamada díade.

terça-feira, 20 de março de 2018

O homem e o meio social

Jhéssica Karine Pereira


O homem é um ser em constante movimento, sendo assim, para compreendê-lo se faz importante atentar-se para sua interação com o ambiente, com as demais pessoas de sua comunidade e como isso lhe afeta. 
O ser humano é um ser social, que necessita de um convívio com o outro. Mesmo ao nascer o indivíduo já está inserido em uma sociedade, que lhe afeta. É como se ele herdasse desse meio tanto seus valores filosóficos e religiosos quanto os de linguagem e tecnologia. Deste modo a cultura em que se está inserido auxilia na constituição e formação de uma pessoa, e à medida que a sociedade modifica o homem, o homem também modifica o seu meio.
O homem possui uma excelente capacidade de aprendizagem e de adaptação ao ambiente em que vive se “moldando” de acordo as regras sociais e cultura vigente. Encontrando na linguagem um fator de extrema importância diante deste processo de desenvolvimento, afinal, é por meio da linguagem que o processo de transmissão cultural irá ocorrer por excelência.
Sendo assim a linguagem também irá influenciar no processo de formação de um indivíduo. No entanto, o indivíduo, que já teve todos esses valores impostos desde seu nascimento, pode em algum momento querer preservar ou ainda salientar sua individualidade e subjetividade, afinal cada ser humano é um ser único na natureza.
Como já citado, o homem tem uma grande capacidade de aprendizagem que gera uma mudança de comportamento, desta forma, o homem se encontra em constante aprimoramento, crescendo e ampliando seus conhecimentos. Esse desenvolvimento ocorre a partir de contatos sociais, porém é justamente nesse convívio social que acontecem grandes frustrações. Essas frustrações são algo comum na vida de qualquer pessoa, ela impede o ser de alcançar algo desejado, o forçando a agir de maneira diferente e continuar em movimento.

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COMO CITAR ESTA POSTAGEM

PEREIRA, J. K. O homem e seu meio social. Curitiba, 20 Mar 2018. Disponível em: <https://psiqueempalavras.blogspot.com/2018/03/o-homem-e-o-meio-social.html>

domingo, 18 de março de 2018

Breves reflexões acerca do pensamento de Jean-Paul Sartre

Alessandra Ferreira


1. “A existência precede a essência”

O texto “O Existencialismo é um Humanismo” foi escrito por Sartre para explicar o existencialismo. Nele, Sartre afirma que “a existência precede a essência”, querendo dizer com isso que o homem primeiramente existe, se descobre e surge no mundo e só depois ele se define. 
O homem, tal como o concebe o existencialismo, se não é definível, é porque primeiramente não é nada, só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. Assim, não há natureza humana, visto que não há Deus para concebê-la. 
Em sua obra, ele não deu uma importância excessiva ao problema religioso, pois não estava preocupado em discutir sobre a existência ou não existência de Deus. Nada, nem mesmo Deus, pode justificar o homem ou retirá-lo de sua liberdade total e absoluta ou ainda salvá-lo de si mesmo. 
O homem, portanto, não é mais do que o que ele faz. O homem é como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência. Não há uma essência igual em todas as pessoas, uma natureza humana, portanto não há uma lista de regras estabelecidas antes do ser humano existir. Logo, ele precisa criá-las por si mesmo. Não poderia existir nada “a priori” para Sartre.
Deve-se compreender que Sartre não aplica este princípio do existencialismo universalmente, mas apenas para a humanidade. Sartre argumentava que havia, essencialmente, dois tipos de ser. 
O primeiro sendo o “ser-em-si” (l’en-soi), que é caracterizado como preciso, completo e não tem razão alguma para sua existência, ele simplesmente é; o segundo é o “ser-para-si” (pour soi-le), que é a consciência do ego.

2. “O homem é condenado a ser livre”

Para Sartre, o fato de não haver uma essência anterior à existência força os homens a serem livres: eles precisam inventar regras, valores, improvisar. Portanto, só o fato de alguém existir traz, obrigatoriamente, o fato de ele ser livre. 
A existência condena os homens à liberdade. Devido à falta de valores predeterminados, estão todos sós e sem desculpas. Por isso, ninguém pode se eximir da responsabilidade por seus atos e suas consequências. Cada um escolhe por si mesmo, através de seu próprio julgamento, baseando sua decisão no que achar conveniente. Todo homem é responsável por escolher para si e, com isso, para toda a humanidade, o que causa muita angústia. Ele não pode escapar do compromisso de escolher e se ele não escolhe nada, escolhe não escolher. 
O ser humano tem compromisso com seu futuro, com as outras pessoas, consigo mesmo. Sartre defendia que o existencialismo é uma doutrina da ação e que ninguém deve se ausentar de nenhum compromisso ou utilizar-se de desculpas, pois cabe a cada um traçar seu próprio destino.


REFERÊNCIA

SARTRE, J-P. O existencialismo é um humanismo. Les Éditions Nagel: Paris, 1970.

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COMO CITAR ESTA POSTAGEM

FERREIRA, A. C. C. Breves reflexões acerca do pensamento Jean-Paul Sartre. Curitiba, 18 Mar 2018. Disponível em: <https://psiqueempalavras.blogspot.com/2018/03/breves-reflexoes-acerca-do-pensamento.html>

quinta-feira, 15 de março de 2018

A problemática da autonomia no meio acadêmico

Alessandra Ferreira


A grande dificuldade encontrada nas instituições de ensino superior, tanto em relação aos professores quanto aos alunos, volta-se para o desenvolvimento da autonomia em sala de aula. 
Talvez isso se dê ao fato de que a educação no Brasil possui ainda enraizado em si os moldes da escola tradicional que coloca o mestre em uma posição de detentor do conhecimento, enquanto o aluno deve se sujeitar a uma posição deveras passiva de receptor. 
No entanto, deve-se pôr em prática a reflexão de que a educação superior deve propor um exercício de promoção à autonomia do sujeito.

Qual é o problema?

Jhéssica Karine Pereira


Neste texto pretende-se elucidar brevemente a problemática que os alunos encontram dentro do meio acadêmico. 
A formação no ensino superior se constitui como um sonho na vida de muitas pessoas. É um desejo, não se sabe direito “do quê”, ou ainda “do por quê”. Mas espera-se que ao longo do curso se tenha ao menos algumas pistas desse motivo.
Sendo assim, é desejável que a formação acadêmica convoque o sujeito a se transformar. Tal processo pode ser angustiante, o que deixa a graduação algo ainda mais complexo. Onde a maior dificuldade que um aluno poderá encarar está dentro dele mesmo, cabendo somente a ele a tarefa de fazer algo concreto com esse sentimento.

O filme “O Bebê de Rosemary” e o conceito de paranóia


Essa postagem traz uma análise sobre o filme “O Bebê de Rosemary”, buscando deixar de lado o aspecto paranormal do filme, e trazendo um viés psicanalítico em que o principal tema abordado é a paranóia. O trabalho foi realizado no quinto semestre na disciplina Psicopatologia I. Texto foi escrito por Alessandra Ferreira, revisado e organizado para o blog por Jhéssica Karine Pereira.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

O filme “Confiar” e a adolescência

Essa postagem traz uma análise sobre o filme “Confiar”, em que são abordados temas já explorados nas postagens anteriores (1) (2), sobre a adolescência e o desenvolvimento humano, agora buscando atrelar os conceitos de forma mais dinâmica correlacionando-os com o filme. O trabalho também foi realizado no quarto semestre na disciplina Psicologia do Desenvolvimento Adolescência e Fase Adulta. Texto foi escrito por Jhéssica Pereira e Elisângela Cavalheiro, revisado e organizado para o blog por Alessandra Ferreira.